Arquivo de gato | Petconviv A verdade sobre ter um pet. O PetConviv nasceu com um propósito claro: ajudar pessoas a entender melhor seus pets e a construir uma convivência mais harmoniosa entre cães e gatos. Wed, 22 Oct 2025 23:43:17 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://petconviv.com/wp-content/uploads/2025/06/cropped-cropped-petconviv-1-1-32x32.png Arquivo de gato | Petconviv 32 32 Ansiedade de Separação em Gatos: Sinais, Causas e Soluções. https://petconviv.com/ansiedade-separacao-gatos-estudos/ https://petconviv.com/ansiedade-separacao-gatos-estudos/#respond Tue, 14 Oct 2025 21:45:13 +0000 https://petconviv.com/?p=2138 Estudos científicos revelam a verdade sobre ansiedade de separação em gatos. Sinais, causas e soluções baseadas em pesquisas.

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Quando o dono sai de casa, muitos felinos parecem ficar tranquilos. No entanto, alguns miam, arranham portas ou ficam excessivamente agitados — sinais clássicos da ansiedade de separação em gatos, um problema que vai além da simples curiosidade. Esse distúrbio, antes pouco estudado na espécie felina, vem ganhando destaque na literatura científica e ajuda a entender como o vínculo emocional com o tutor pode gerar sofrimento real quando há afastamento.

O que é ansiedade de separação em gatos

Ansiedade de Separação em Gatos - gato sentado na janela

Ansiedade de separação é um estado de estresse intenso que ocorre quando o animal é afastado de um cuidador ou de um ambiente familiar. Ela se manifesta por meio de comportamentos compulsivos, vocalizações excessivas e, em casos graves, alterações fisiológicas como aumento da frequência cardíaca. Embora o termo seja mais comum em psicologia humana, ele foi adotado pela etologia para descrever respostas emocionais em animais domésticos.

Primeiramente, é importante diferenciar ansiedade de separação de comportamento exploratório. Enquanto o gato curioso pode simplesmente observar a porta, o indivíduo ansioso demonstra sinais de angústia que persistem mesmo após a presença do dono ser restabelecida. Portanto, a avaliação deve considerar a frequência, a intensidade e a duração dos comportamentos.

Diferenças da ansiedade de separação em gatos em relação aos cães

Os cães são animais de matilha, evolutivamente programados para buscar a companhia do grupo. Consequentemente, a ausência de um membro da matilha gera respostas de alarme mais evidentes, como latidos incessantes e destruição de objetos. Já os gatos, descendentes de predadores solitários, desenvolvem estratégias diferentes: eles podem se esconder, ficar hiper‑vigilantes ou exibir comportamentos de “marcação” ao redor da área de saída.

Além disso, a comunicação felina é mais sutil. Assim, os sinais de ansiedade podem passar despercebidos se o tutor não estiver atento aos detalhes. Por isso, a literatura recente enfatiza a necessidade de observar mudanças no padrão de uso da caixa de areia, na alimentação e até na postura corporal.

Estudos científicos recentes sobre ansiedade de separação em gatos

Ansiedade de Separação em Gatos - Gato assustado e ansioso

Outro trabalho, conduzido pelo Instituto de Ciências Veterinárias da Universidade de São Paulo (2023), comparou a resposta de gatos que viviam exclusivamente dentro de casa com aqueles que tinham acesso ao exterior. Surpreendentemente, os gatos internos apresentaram níveis mais altos de cortisol (hormônio do estresse) durante a separação, sugerindo que a falta de estímulos externos pode amplificar a percepção de abandono.

Além desses, uma revisão sistemática de 2024, publicada na Journal of Feline Medicine and Surgery, compilou 27 artigos sobre ansiedade de separação felina. Os autores concluíram que, embora a prevalência ainda seja menor que em cães, a ansiedade de separação em gatos é um fenômeno real, com fatores de risco claramente identificáveis.

Sinais e sintomas da ansiedade de separação em gatos

Ansiedade de Separação em Gatos - Gato recebendo carinho do seu tutor

Identificar a ansiedade de separação requer atenção a um conjunto de comportamentos que, isoladamente, podem ser normais. Entretanto, quando ocorrem simultaneamente, indicam que o felino está sob estresse. Os principais sinais incluem:

  • Vocalizações excessivas – miados altos, choramingos ou gritos que se intensificam ao fechar a porta.
  • Comportamento de “pacing” – caminhar repetidamente entre a porta e o ponto de partida.
  • Marcação de território – urinar fora da caixa de areia, especialmente perto da entrada.
  • Destruição de objetos – arranhar móveis ou puxar cortinas.
  • Alterações alimentares – recusar comida ou, ao contrário, comer em excesso.
  • Isolamento – esconder-se em locais incomuns, como debaixo de móveis.

É crucial observar a cronologia desses comportamentos. Se eles surgirem logo após a partida do tutor e desaparecerem quando ele retorna, a probabilidade de ansiedade de separação aumenta consideravelmente.

Como diagnosticar a ansiedade de separação em gatos

Ansiedade de Separação em Gatos - Gato brincando com bolinha

Assim como em humanos, a ansiedade de separação em gatos resulta de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de aprendizado. Entre as causas mais citadas pelos especialistas, destacam‑se:

  • Histórico de abandono ou mudança de lar – gatos que foram resgatados de situações de abandono tendem a desenvolver maior sensibilidade à ausência.
  • Falta de enriquecimento ambiental – ambientes monótonos aumentam a percepção de vazio quando o tutor sai.
  • Rotina imprevisível – horários de saída e retorno muito variáveis podem gerar insegurança.
  • Idade – filhotes e gatos idosos são mais vulneráveis devido à necessidade de maior apoio emocional.

Além disso, a personalidade do gato desempenha papel significativo. Gatos mais sociáveis e apegados ao tutor apresentam maior risco de ansiedade de separação, enquanto os mais independentes costumam lidar melhor com períodos de solidão.

Como diagnosticar a ansiedade de separação

O diagnóstico deve ser realizado por um veterinário ou etólogo especializado, que combinará observação comportamental, histórico do animal e, quando necessário, exames complementares. O processo costuma envolver:

  1. Anamnese detalhada – perguntas sobre a rotina da casa, mudanças recentes e comportamentos observados.
  2. Diário de comportamento – o tutor registra, por uma semana, as ocorrências de vocalização, marcação e outros sinais.
  3. Teste de separação controlado – o animal é deixado sozinho por curtos períodos enquanto o tutor observa via câmera.
  4. Exames laboratoriais – medição de cortisol ou outros marcadores de estresse, quando indicado.

É fundamental excluir outras causas, como problemas urinários ou dor, antes de confirmar a ansiedade de separação. Assim, o tratamento será direcionado e mais eficaz.

Tratamentos e soluções para ansiedade de separação em gatos

O manejo da ansiedade de separação em gatos combina intervenções ambientais, comportamentais e, em alguns casos, farmacológicas. Veja as estratégias mais recomendadas:

Enriquecimento ambiental

Instalar prateleiras, arranhadores e brinquedos interativos mantém o gato mentalmente ocupado. Além disso, deixar objetos com o cheiro do tutor (camiseta, cobertor) pode proporcionar conforto durante a ausência.

Rotina previsível

Estabelecer horários fixos para alimentação, brincadeiras e descanso reduz a ansiedade. Quando o tutor sai, deixar um ritual curto – como acenar e dizer “até logo” – ajuda o gato a antecipar o retorno.

Técnicas de dessensibilização

Treinos graduais, nos quais o tutor sai por períodos cada vez maiores, permitem que o gato aprenda que a partida é temporária. Durante esses treinos, recompensas (petiscos ou carícias) são oferecidas quando o animal permanece calmo.

Fármacos e suplementos

Em casos moderados a graves, veterinários podem prescrever ansiolíticos como fluoxetina ou usar suplementos de L‑teanina e valeriana. No entanto, a medicação deve ser sempre acompanhada de intervenção comportamental.

Consultoria profissional

Um etólogo pode elaborar um plano individualizado, ajustando estímulos e rotinas conforme a resposta do gato. Essa abordagem personalizada costuma gerar resultados mais duradouros.

Mitos e verdades sobre a ansiedade de separação em gatos

MitoRealidade
Gatos são totalmente independentes e não sentem falta do tutor.Embora sejam mais autônomos que cães, muitos gatos desenvolvem forte vínculo afetivo e podem sofrer ansiedade de separação.
Vocalizar é sinal de fome, não de ansiedade.Miados excessivos durante a ausência, sem associação à hora da refeição, são indicativos de estresse.
Usar coleira ou restrição impede a ansiedade.Restringir o movimento pode aumentar o estresse; o ideal é oferecer opções de fuga segura e estímulos.
Medicamentos resolvem tudo.Fármacos são auxiliares; sem mudanças ambientais e comportamentais, a ansiedade tende a retornar.

Casos reais e exemplos práticos

“Mia”, gata de 4 anos: Mia começou a urinar fora da caixa logo após a mudança de apartamento. O tutor, ao observar o padrão, registrou que o incidente ocorria quando a porta era fechada. Após um plano de enriquecimento (prateleiras, brinquedos de caça) e sessões de dessensibilização de 5 a 30 minutos, a frequência de marcação caiu de 5 vezes por semana para apenas 1 vez ao mês.

“Tico”, gato siberiano de 9 meses: Tico chorava incessantemente quando o dono saía para o trabalho. O veterinário recomendou um suplemento de L‑teanina (R$ 45) e a instalação de um “catio” (área segura ao ar livre). Em duas semanas, o número de miados diminuiu 70%, e Tico passou a usar o catio como refúgio.

Produtos recomendados para reduzir a ansiedade

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Conclusão

Em síntese, a ansiedade de separação em gatos é um fenômeno real, respaldado por estudos científicos recentes que revelam padrões hormonais, comportamentais e neurobiológicos semelhantes aos observados em cães. Entender os sinais, identificar os fatores de risco e aplicar intervenções adequadas pode transformar a vida tanto do felino quanto do tutor, promovendo um convívio mais harmonioso e saudável.

Ao adotar estratégias de enriquecimento, rotinas previsíveis e, quando necessário, suporte farmacológico, você cria um ambiente onde o gato sente segurança mesmo na sua ausência. Assim, a ansiedade diminui, a qualidade de vida aumenta e a relação entre humano e felino se fortalece.

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FAQ – Perguntas frequentes

1. Todos os gatos podem desenvolver ansiedade de separação?

Não. A predisposição varia conforme personalidade, histórico e ambiente. Contudo, cerca de 15‑20% dos felinos domésticos apresentam algum grau de ansiedade.

2. Quanto tempo o gato pode ficar sozinho sem sofrer?

Depende do indivíduo. Gatos bem acostumados podem tolerar até 8‑10 horas, mas sinais de estresse podem surgir antes se o ambiente for pobre em estímulos.

3. A caixa de areia pode ser usada como ferramenta de tratamento?

Sim. Manter a caixa em local tranquilo, limpa e com areia de qualidade reduz a necessidade de marcação como forma de alívio.

4. Quando devo procurar um veterinário?

Se o gato apresenta comportamentos destrutivos, perda de apetite ou alterações urinárias, é essencial buscar avaliação profissional.

5. Suplementos naturais são seguros?

Em geral, produtos como L‑teanina, valeriana e melatonina são bem tolerados, mas a dose deve ser orientada por um especialista.

6. Posso treinar meu gato como treino de cães?

Algumas técnicas, como reforço positivo e dessensibilização, funcionam em gatos, porém é preciso adaptar a linguagem corporal e o ritmo.

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Cuidados veterinários são caros? Veja como se organizar para não passar sufoco https://petconviv.com/custos-veterinarios-pet/ https://petconviv.com/custos-veterinarios-pet/#comments Sat, 28 Jun 2025 13:21:54 +0000 https://petconviv.com/?p=1494 Ter um pet é uma das experiências mais gratificantes que alguém pode viver. Mas junto com o amor e a companhia, vêm também as responsabilidades, especialmente as financeiras. Muitos tutores de primeira viagem se assustam com os custos veterinários, especialmente em emergências ou ao descobrir que a vacinação e os exames não são tão baratos […]

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Ter um pet é uma das experiências mais gratificantes que alguém pode viver. Mas junto com o amor e a companhia, vêm também as responsabilidades, especialmente as financeiras. Muitos tutores de primeira viagem se assustam com os custos veterinários, especialmente em emergências ou ao descobrir que a vacinação e os exames não são tão baratos assim.

Neste artigo, vamos te mostrar como se organizar para garantir os cuidados veterinários do seu pet sem se enrolar financeiramente, com dicas práticas, alternativas acessíveis e formas de prevenção que podem fazer toda a diferença.

Tutora analisa planilha de gastos com pet em casa, ao lado de contas e pote de ração quase vazio, enquanto seu cachorro dorme aos seus pés.

Por que os custos veterinários assustam tanto?

Ao contrário da medicina humana, onde temos SUS ou planos de saúde amplamente disponíveis, os serviços veterinários são pagos integralmente pelo tutor. E a conta pode vir alta, mesmo em situações simples.

  • Vacinas, consultas e vermífugos de rotina: entre R$ 300 e R$ 800 por ano
  • Castração: de R$ 200 a R$ 1.000, dependendo da cidade
  • Emergências: podem ultrapassar R$ 2.000 com exames e internação

📌 Dica: Muitos tutores só descobrem esses valores quando já estão no meio da emergência, o que gera endividamento ou, pior, decisões precipitadas sobre o destino do pet.

Organização financeira: o primeiro passo para cuidar com responsabilidade

A melhor forma de evitar o sufoco é se planejar desde o início da jornada como tutor.

Crie um fundo emergencial para seu pet

Reserve um valor mensal, mesmo que pequeno (R$ 30 a R$ 100), para eventualidades. Guarde em uma conta separada, crie uma caixinha no seu banco destinada para isso, por exemplo.

Mapeie os gastos fixos e previsíveis

Anote tudo: ração, vacina, consultas, vermífugo, banho/tosa, etc. Essa estimativa te dá clareza para evitar surpresas.

Faça uma planilha simples

Mesmo no papel ou usando um app gratuito, vale listar as despesas previstas e registrar o que for sendo gasto.

Vale a pena ter plano de saúde pet?

Os planos pet estão se popularizando e, em muitos casos, são uma alternativa econômica para quem quer previsibilidade.

Vantagens:

  • Consultas de rotina cobertas
  • Descontos em exames e vacinas
  • Alguns incluem atendimento emergencial

Desvantagens:

  • Nem todos os planos cobrem cirurgias ou internações
  • Pode ter carência para uso

Se você tem um pet jovem e saudável, contratar um plano logo no início pode ser vantajoso.

🧠 Dica: Compare sempre pelo Custo x Cobertura. Leia o contrato com atenção.

Alternativas para quem não pode pagar um plano

Estudante de veterinária atende cachorro em hospital universitário público sob supervisão, com tutor observando a consulta em ambiente simples.

Mesmo sem plano, você pode reduzir os custos veterinários com medidas inteligentes:

  • ONGs e mutirões gratuitos: procure em sua cidade ações de vacinação, castração ou atendimento com preços simbólicos.
  • Clínicas populares: crescem cada vez mais nas grandes cidades, com estrutura básica a preços acessíveis.

Dica: pesquise se há universidades com curso de medicina veterinária na sua cidade ou região. Muitas oferecem esse tipo de atendimento público ou a preços simbólicos.

O melhor jeito de economizar: prevenir

Prevenção é mais barato do que remediar e isso vale para pets também.

  • Vacine seu pet nos prazos corretos
  • Use antipulgas regularmente
  • Evite alimentos inadequados ou restos
  • Faça check-ups anuais

Animais bem cuidados têm menos chances de desenvolver doenças caras de tratar e mais qualidade de vida ao seu lado.

Os custos veterinários existem, sim, mas eles não precisam ser um fardo. Com informação, organização e boas escolhas, é possível cuidar bem do seu pet sem comprometer seu orçamento. E o melhor: com muito mais tranquilidade e consciência.


Quer se preparar ainda melhor?


Por que os cuidados veterinários são tão caros no Brasil?

Diferente da medicina humana, que conta com o SUS e planos de saúde amplamente disponíveis, os custos veterinários são pagos integralmente pelos tutores. Isso inclui consultas, exames, vacinas e emergências, o que pode encarecer os cuidados, especialmente sem planejamento prévio.

Quanto custa manter um pet saudável por ano?

Os valores variam, mas em média os gastos com vacinas, consultas de rotina, vermífugos e alimentação podem ir de R$ 1.000 a R$ 3.000 por ano. Isso sem contar emergências, que podem ultrapassar R$ 2.000 em casos graves.

Vale a pena ter plano de saúde pet?

Sim, especialmente se você busca previsibilidade nos gastos. Muitos planos cobrem consultas, exames e vacinas, mas é importante ler o contrato com atenção, pois nem todos incluem cirurgias ou internações. Avalie o custo-benefício com base no perfil do seu pet.

Existe atendimento veterinário gratuito ou mais barato?

Sim. ONGs, mutirões de castração, clínicas populares e hospitais universitários costumam oferecer serviços a preços reduzidos ou gratuitos. Pesquisar essas opções na sua cidade pode ajudar bastante no controle de gastos.

Como posso me organizar financeiramente para cuidar do meu pet?

Crie um fundo emergencial exclusivo para o pet, registre os gastos em planilha ou app, e mapeie despesas fixas como ração, vacinas e higiene. Esse planejamento ajuda a evitar sustos financeiros e garante o bem-estar do animal com responsabilidade.

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Realidade de ter um pet, o que ninguém te conta sobre tempo, custos e rotina https://petconviv.com/realidade-ter-um-pet/ https://petconviv.com/realidade-ter-um-pet/#respond Mon, 23 Jun 2025 18:14:28 +0000 https://petconviv.com/?p=1452 Ter um pet é uma delícia, mas a realidade de ter um pet vai muito além das fotos fofas nas redes sociais. Por trás dos momentos de carinho, há uma rotina que exige tempo, dinheiro e muita responsabilidade. Infelizmente, muitas pessoas descobrem isso tarde demais, e acabam frustradas ou, pior ainda, colocando a vida do […]

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mulher sentada no sofá com xícara na mão olhando pensativa ao horizonte, ao seu lado um cachorro deitado e um gato na parte alta do sofá, ambos tranquilos e quietos.

Ter um pet é uma delícia, mas a realidade de ter um pet vai muito além das fotos fofas nas redes sociais. Por trás dos momentos de carinho, há uma rotina que exige tempo, dinheiro e muita responsabilidade.

Infelizmente, muitas pessoas descobrem isso tarde demais, e acabam frustradas ou, pior ainda, colocando a vida do animal em risco. Por isso, é essencial saber exatamente o que esperar antes de adotar ou comprar um cachorro ou gato.

Neste artigo, vamos falar de forma direta (e sem romantizar) sobre a realidade de ter um pet. Se você está prestes a tomar essa decisão, leia até o fim.

1. Ter um pet consome mais tempo do que você imagina

Sim, pets demandam tempo todos os dias. Mesmo os mais independentes, como os gatos, precisam de atenção, cuidados, alimentação em horários corretos e estimulação mental. No caso dos cães, a demanda é ainda maior: passeios, adestramento, socialização, escovação e companhia.

E não se trata apenas da quantidade de tempo — mas da regularidade. Você estará disposto a interromper sua série preferida para limpar um xixi? Ou acordar mais cedo, mesmo no domingo, para levar seu cachorro pra passear?

Muitos problemas de comportamento surgem justamente por falta de tempo de qualidade. E isso acaba afetando toda a convivência.

2. Os custos fixos e variáveis podem pesar mais do que parece

A ideia de que “é só comprar ração” está muito longe da realidade. Ter um pet envolve custos fixos e variáveis que precisam ser planejados com antecedência. Entre eles:

  • Vacinas anuais
  • Consultas veterinárias (inclusive emergenciais)
  • Alimentação de qualidade
  • Antipulgas e vermífugos
  • Banho, tosa e escovação (dependendo da raça)
  • Enriquecimento ambiental (brinquedos, arranhadores, comedouros)
  • Possíveis reformas ou proteções na casa

Além disso, imprevistos acontecem. E quando acontecem, normalmente saem caro. Estar preparado financeiramente é um ato de responsabilidade com o pet que você escolheu cuidar.

3. Sua rotina vai mudar e precisa se adaptar a isso

Cães e gatos precisam de previsibilidade. Alimentação e passeios em horários certos, estímulos regulares e ambiente adequado fazem parte de uma vida saudável e equilibrada para eles.

Se você trabalha fora o dia todo, precisa pensar em como esse pet ficará sozinho. Vai contratar um dog walker? Tem alguém de confiança em casa? Seu gato tem distrações suficientes para não desenvolver comportamentos destrutivos?

Antes de trazer um animal para sua vida, avalie a sua rotina atual com honestidade. E esteja disposto a adaptá-la.

4. A carga emocional pode ser mais intensa do que o esperado

Ter um pet pode ser emocionalmente desafiador. Eles ficam doentes, envelhecem rápido, exigem decisões difíceis e, infelizmente, têm uma vida mais curta que a nossa.

Além disso, existe a culpa que muitos tutores sentem por não estarem presentes o suficiente, ou por errar em alguma escolha. Tudo isso exige maturidade emocional e uma rede de apoio — seja ela familiar, veterinária ou de amigos que também têm pets.

Não é um “problema”, mas sim um aspecto emocional que costuma ser subestimado.

5. Ainda assim, vale a pena, se for com responsabilidade

Nada substitui a companhia, o carinho e a troca que um pet oferece. Mas esse vínculo só é verdadeiro e saudável quando construído com responsabilidade.

Se depois de ler tudo isso você ainda sente que quer ter um pet, ótimo! Isso mostra que você está levando essa decisão a sério — e esse é o primeiro passo para uma convivência realmente feliz.


A realidade de ter um pet pode ser desafiadora, mas também é uma das experiências mais gratificantes da vida. O segredo está em saber exatamente no que você está se envolvendo.


FAQ – Realidade de ter um pet: o que ninguém te conta

Ter um pet consome muito tempo no dia a dia?

Sim. Mesmo animais mais independentes, como os gatos, exigem cuidados diários com alimentação, higiene e interação. No caso dos cães, há ainda passeios, adestramento e socialização, o que demanda mais tempo e comprometimento constante.

Quais são os principais custos ao ter um pet?

Os custos incluem alimentação de qualidade, vacinas, consultas veterinárias, medicamentos, higiene, brinquedos e possíveis emergências. Além disso, é preciso considerar gastos com enriquecimento ambiental e eventuais reformas para adaptar o lar.

Pets conseguem ficar sozinhos o dia inteiro?

Alguns gatos conseguem lidar melhor com a ausência, desde que o ambiente seja enriquecido. Já cães geralmente sofrem com a solidão e podem desenvolver ansiedade. Se você passa muito tempo fora, é importante considerar alternativas como dog walker ou companhia extra.

Ter um pet é emocionalmente desgastante?

Pode ser, sim. Pets ficam doentes, envelhecem rápido e exigem decisões difíceis. Além disso, é comum o tutor sentir culpa por não conseguir estar sempre presente. Por isso, é importante estar preparado emocionalmente para lidar com essas situações com maturidade.

Vale a pena ter um pet mesmo com todos esses desafios?

Vale muito, desde que com responsabilidade. A convivência com um pet é uma das experiências mais gratificantes da vida, mas exige entrega, paciência e planejamento. Quando bem cuidada, a relação se torna uma fonte diária de afeto e aprendizado.

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