Por que é tão difícil identificar sinais de dor em cães e gatos?
Cães e gatos não demonstram dor como nós. Pelo contrário, eles tendem a esconder o sofrimento por instinto de sobrevivência. Na natureza, demonstrar fraqueza pode significar vulnerabilidade e, portanto, esse comportamento ainda é forte mesmo em pets domésticos.
Além disso, muitos tutores associam dor apenas a sinais óbvios, como choros ou mancar. No entanto, há sinais comportamentais e físicos mais sutis que também merecem atenção.

Principais sinais de dor em cães e gatos
Mudanças de comportamento
- O pet fica mais quieto do que o normal ou se isola.
- Passa a evitar brincadeiras ou interação com a família.
- Reage com agressividade ao toque, mesmo sendo dócil antes.
- Dorme mais do que o habitual ou tem sono agitado.
Alterações no apetite e hidratação
- Recusa alimentos que antes comia com prazer.
- Bebe menos água ou, em alguns casos, bebe em excesso.
- Em consequência disso, pode mastigar de forma estranha ou deixar cair comida da boca.
Sinais físicos visíveis
- Tremores, respiração acelerada ou falta de ar.
- Postura curvada, encolhida ou com a barriga tensa.
- Dificuldade para subir escadas ou se levantar.
- Lambedura constante em um mesmo local do corpo.
Mudanças nos hábitos de higiene
- Gatos que param de se lamber ou, ao contrário, se limpam excessivamente.
- Cães que passam a urinar dentro de casa sem motivo claro.
- Além disso, podem surgir alterações nas fezes e urina, como cor, frequência ou dor ao evacuar.

Como agir ao perceber sinais de dor
Se você notar qualquer um dos sinais descritos, a melhor atitude é buscar ajuda veterinária imediatamente. Nunca medique o pet por conta própria, já que muitos remédios humanos são tóxicos para cães e gatos.
Enquanto espera atendimento, mantenha o pet em um local calmo e, acima de tudo, evite manuseá-lo em áreas doloridas. Em seguida, observe e anote todos os comportamentos anormais para relatar ao profissional.
A dor não diagnosticada pode ser um risco grave
Ignorar a dor de um pet pode significar deixar doenças sérias avançarem em silêncio. Assim, problemas como infecções, fraturas, doenças renais ou até cânceres podem evoluir rapidamente sem tratamento adequado.
Portanto, a atenção aos sinais é um ato de cuidado e respeito. Seu pet depende de você para ter qualidade de vida e bem-estar.

Cuidados diários que ajudam a prevenir sofrimento
- Mantenha uma rotina regular de exames veterinários.
- Faça check-ups anuais mesmo sem sintomas visíveis.
- Além disso, observe mudanças sutis no comportamento e registre.
- Procure manter o ambiente seguro, limpo e sem estímulos excessivos.
- Por fim, invista em enriquecimento ambiental para reduzir o estresse.

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FAQ – Perguntas frequentes sobre pets com dor
Os sinais mais comuns incluem mudanças de comportamento (isolamento, agressividade, sono excessivo), alterações no apetite, tremores, respiração acelerada, postura curvada e lambedura constante em um ponto específico do corpo. Em gatos, também pode haver descuido ou exagero na higiene.
Não necessariamente. Muitos cães e gatos não vocalizam nem mancam quando sentem dor, justamente porque escondem o sofrimento por instinto de sobrevivência. Por isso, é fundamental observar sinais sutis de comportamento e postura.
Nunca. Medicamentos humanos, como dipirona, ibuprofeno ou paracetamol, podem ser extremamente tóxicos para cães e gatos. A única forma segura é procurar um médico veterinário para prescrição correta.
A primeira atitude é levar o animal ao veterinário o quanto antes. Enquanto espera atendimento, mantenha-o em local tranquilo, evite manipular áreas doloridas e anote os sinais observados para relatar ao profissional.
Entre as principais estão doenças renais, problemas articulares, infecções, tumores, fraturas internas e complicações gastrointestinais. Por isso, a avaliação veterinária é indispensável para identificar a causa real.
O ideal é realizar check-ups anuais mesmo em pets saudáveis. Animais idosos ou com doenças pré-existentes podem precisar de avaliações mais frequentes, a cada seis meses ou conforme orientação do profissional.
Mantenha uma rotina de exercícios moderados, ofereça alimentação adequada, evite sobrepeso, proporcione enriquecimento ambiental e faça visitas regulares ao veterinário. Assim, você reduz riscos e melhora a qualidade de vida.

