A importância da vacinação: muito além da carteirinha carimbada
Vacinar cães e gatos nunca foi apenas uma formalidade burocrática. Cada dose aplicada representa a diferença entre um animal saudável e protegido ou um pet vulnerável a doenças que podem ser fatais. Em 2025, a lógica continua a mesma: a vacinação é uma ferramenta de prevenção indispensável. Além disso, ela também protege os humanos.
Doenças como a raiva são zoonoses, ou seja, passam dos animais para as pessoas. Por esse motivo, o Brasil mantém a vacinação contra a raiva como obrigatória em todo o território nacional. Nesse sentido, a vacina deixa de ser apenas uma escolha do tutor e se torna uma questão de saúde pública.

Vacinas para cães em 2025: novas exigências e velhas conhecidas
Os cães já tinham um calendário vacinal bem estabelecido. Em 2025, nada muda em relação à obrigatoriedade da vacina contra a raiva: todo cachorro precisa receber a dose anual. Por outro lado, o que ganhou força foi a exigência de proteção contra doenças respiratórias.
Com o aumento do número de creches e hotéis para cães no Brasil, a chamada tosse dos canis (traqueobronquite infecciosa canina) passou a ser uma preocupação maior. Em cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba, clínicas relatam surtos recorrentes da doença. Por isso, muitos estabelecimentos começaram a exigir a comprovação dessa vacina antes de aceitar novos hóspedes. Na prática, isso significa que um tutor que queira socializar o cachorro em ambientes coletivos dificilmente conseguirá fazê-lo sem a vacina da gripe canina.
Além disso, a vacina múltipla (V8 ou V10) segue indispensável. Ela protege contra doenças gravíssimas, como cinomose e parvovirose. Ambas têm altas taxas de mortalidade e, muitas vezes, custos de tratamento inacessíveis para a maioria dos tutores. Em resumo, deixar de aplicar essa vacina é um risco que não vale a pena correr.
Vacinas para gatos em 2025: um olhar mais atento para a FeLV
No caso dos felinos, a realidade é semelhante. A vacina contra a raiva continua sendo obrigatória por lei. Além disso, as chamadas vacinas múltiplas felinas (V3, V4 ou V5) seguem recomendadas para prevenir infecções respiratórias como rinotraqueíte, calicivirose e panleucopenia.
O que mudou em 2025 foi a ênfase na vacinação contra a leucemia felina (FeLV). Embora ainda não seja uma exigência legal, a doença se espalha com facilidade em colônias de gatos e até mesmo em encontros ocasionais com felinos de rua. Por essa razão, muitos abrigos e até clínicas passaram a incluir a vacina contra FeLV como critério para adoção, internação ou hospedagem. Dessa forma, fica claro que não basta apenas cumprir a lei, é preciso ampliar a proteção para acompanhar a realidade dos riscos atuais.

O que continua igual: o básico não mudou
Apesar dessas mudanças nas recomendações, o esqueleto da vacinação obrigatória permanece o mesmo. A raiva segue como a única vacina exigida por lei em todo o território nacional, tanto para cães quanto para gatos. As prefeituras continuam organizando campanhas anuais gratuitas para garantir que mesmo os tutores com menos recursos tenham acesso à imunização.
O calendário de filhotes também não sofreu alteração: cães e gatos devem receber as primeiras doses entre seis e oito semanas de vida, seguidas de reforços até completar o protocolo inicial. Depois disso, a rotina passa a ser de reforço anual.
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Novidades em 2025: mais tecnologia, mais fiscalização
Um detalhe interessante em 2025 é a integração cada vez maior entre vacinação e identificação dos pets. Em algumas cidades, os registros digitais vinculados ao RG Pet já incluem o histórico vacinal. Isso significa que o controle por parte dos órgãos públicos ficou mais eficiente e a cobrança sobre os tutores aumentou.
Na prática, um cachorro sem a vacina da raiva pode ser impedido de participar de eventos pet-friendly ou até de viajar. O mesmo vale para gatos: em muitos municípios, clínicas exigem o comprovante antes de internações ou procedimentos cirúrgicos. Portanto, a tecnologia não criou novas vacinas, mas tornou mais difícil negligenciar as que já existem.
Mais do que uma obrigação, um ato de responsabilidade
Vacinar cães e gatos em 2025 continua sendo uma exigência legal e ética. A novidade é que, aos poucos, a sociedade está cobrando mais responsabilidade dos tutores. Hotéis, creches, clínicas e até órgãos oficiais passaram a exigir mais do que o mínimo. E isso é positivo: significa que os pets terão maior proteção e menos risco de adoecer.
Para o tutor, manter a vacinação em dia é também um alívio financeiro. Doenças como cinomose e panleucopenia podem custar milhares de reais em tratamentos, muitas vezes sem garantia de sucesso. Já a vacina tem um custo anual baixo quando comparado ao benefício.
👉 Em resumo: o que mudou em 2025 foi o reforço da ideia de que vacinar é um ato de amor e responsabilidade, não apenas uma exigência legal.

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Perguntas frequentes sobre vacinas obrigatórias para cães e gatos em 2025
A vacina antirrábica continua sendo a única obrigatória em todo o território brasileiro. Ela deve ser aplicada anualmente tanto em cães quanto em gatos.
Em 2025 houve maior ênfase na vacina contra a gripe canina, exigida por hotéis e creches para cães em várias cidades, e na vacina contra a leucemia felina (FeLV), recomendada principalmente para gatos que têm contato com outros felinos.
Sim. Filhotes de cães e gatos começam a vacinação entre 6 e 8 semanas de vida, recebem reforços a cada 3 ou 4 semanas até completar o protocolo inicial e, depois disso, passam para reforços anuais.
Sim. Como a raiva é uma zoonose, alguns municípios preveem multas para tutores que deixam de vacinar o animal contra essa doença. Além disso, sem a vacina da raiva o pet pode ter restrições em viagens, internações e eventos.
Todos os anos, as prefeituras organizam campanhas gratuitas de vacinação antirrábica. Basta ficar atento ao calendário divulgado pelos canais oficiais de saúde do seu município.
Sim. Mesmo gatos que vivem exclusivamente dentro de casa precisam de vacina. Doenças como a rinotraqueíte e a calicivirose podem ser transmitidas pelo contato indireto, inclusive através da roupa ou do sapato dos tutores.




